Entre as décadas de 1960 e 1980, durante a Ditadura Militar, o governo brasileiro instaurou um projeto de desenvolvimento armamentista nuclear. Conduzido secretamente, buscava desenvolver a tecnologia necessária para o enriquecimento de urânio, bem como a construção de uma bomba e um submarino atômicos no país. Em Bombrasil (2017-2019), Romy resgata estes fatos históricos através de uma investigação fotográfica que reúne imagens capturadas em locais como as usinas nucleares de Angra dos Reis, o Reator Argonauta e arquivos da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), cartazes gráficos e apresentada em um ambiente instalativo.
A obra foi apresentada pela primeira vez em 2017, no Panorama da Arte Brasileira. Em 2018, no Santander Cultural e, em 2019, na Zipper Galeria.
Between the 1960s and 1980s, during the Military Dictatorship, Brazil secretly engaged in the Cold War’s nuclear arms race. The project sought the development of technology for enriching uranium, building an atomic bomb and an atomic submarine in the country. With her work Bombrasil (2017-2019), Romy investigates the evidence of these facts through archive images and photographies captured at Angra dos Reis power plants, the Argonauta Reactor and the CNEN archives (National Nuclear Energy Comission), presented in the exhibition space as an installation, together with graphic posters created by the designer Ana Rachel Estrougo.
The project was first presented in 2017 at Panorama da Arte Brasileira. In 2018 at Santander Cultural and 2019 at Zipper Gallery SP.